Pular para o conteúdo principal

Alemanha nazista em fotos

     Passados os concursos, as férias e outras atividades, volto a postar aqui no blog com um post que achei perdido nos meus rascunhos antigos e não podia deixar de publicar...

     Nesse ano, sem dúvida, postarei muitas informações sobre o Nazi-fascismo, tema sempre presente no ENEM, nos Vestibulares, nas conversas de bar, nas rodinhas de amigos... e sempre sai cada bobagem, cada equívoco que conduz a erro na hora da prova. Então, tentarei trazer muito sobre o assunto ao longo do ano.


     Muitos dizem que Hitler é o grande vilão da História. Eu não acredito que a História tenha mocinhos e vilões. Claro que os atos cometidos durante seu governo são abomináveis, mas só é possível entender e estudar Hitler como fruto de seu tempo.

      A Europa vinha de um grande guerra (a 1ª Guerra Mundial) que deixou milhões de mortos e feridos, além de espalhar a destruição material pelo continente.

     A Europa precisava de ajuda para a sua reconstrução e Hitler, na Alemanha, surgiu como a esperança de prosperidade em meio ao caos. Foi aí que o nazismo conseguiu seu espaço.

     Os alemães aderiram ao projeto nazi-fascista. Mas não só eles! Lembrem que, no mesmo período, a Itália estava sob o regime fascista de Benito Mussolini, a Espanha com Francisco Franco, Portugal com Antonio Salazar... enfim, a Europa em geral assumiu o projeto trazido pelo fascismo.

     Mas, voltemos ao caso alemão...

   Adolf Hitler assumiu com um discurso anticomunista, antiliberal e antidemocrático fechado dentro do território nacional.


     Para que tal projeto fosse aceito pelo povo alemão, Hitler soube muito bem utilizar-se da propaganda e da educação - por isso, os principais alvos da propaganda nazista eram os jovens que eram instigados a colaborar com o regime fascista.

     E sempre tem que haver um culpado para situação... o escolhido da vez, adivinhem, os judeus - eterno bode expiatório. Mas não só os judeus. Comunistas, ciganos, testemunhas de Jeová, deficientes físicos e mentais, homossexuais... enfim, todo aquele que não representasse o ideal de uma raça pura.

     Bom, não me alongarei por enquanto pois precisamos aprofundar diversos pontos para esclarecer equívocos recorrentes e imprecisões históricas sempre perigosas. Por enquanto, convido todos a acessar dezenas de fotos (coloridas!) da Alemanha nazista. Um excelente exercício pois já desmistifica muitas lendas do nosso imaginário, como a foto ao lado na qual o Führer aparece numa situação menos sisuda do que aquela a que estamos acostumados e, vejam só, parecendo o Justin Bieber sendo atacado pelas fãs. É... a aprovação de Hitler pelo povo alemão sempre foi grande (aliás, ainda hoje há uma boa parte da população que defende as medidas do ditador)! Mas falaremos sobre isso mais adiante...

     Porém, não deixem de acessar as fotos, vale muito a pena! Para acessar, clique aqui.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A Guerra do Paraguai (1864-1870)

     Antes de falar propriamente do conflito, vamos recordar que o antigo Vice-Reinado do Rio da Prata não sobreviveu como unidade política ao fim do colonialismo espanhol. Com as independências americanas, nasceram, naquele espaço territorial após longos conflitos, a Argentina, o Paraguai, a Bolívia e o Uruguai.  Independências latino-americanas      A República Argentina surgiu depois de muitos vaivéns e guerras em  que se opunham os unitários e os federalistas. Os unitários defendiam um modelo de Estado centralizado, sob o comando da capital do antigo vice-reinado, Buenos Aires. Seus principais defensores eram os comerciantes da capital que, assim, poderiam assegurar o controle do comércio exterior argentino e apropriar-se das rendas provenientes dos impostos alfandegários sobre as importações. Já os federalistas  reuniam as elites regionais, os grandes proprietários, pequenos industriais e comerciantes mais voltados para o mercado interno. Defendiam o Estado descentrali

A Direita na Europa

Se a América Latina tem seguido o rumo a esquerda, a Europa vai à direita. É o que se tem observado com o crescimento dos partidos de direita no Velho Mundo. Em postagem recente, trabalhei os conceitos de esquerda e direita e, sim, eles existem hoje e são perceptíveis. É verdade que a direita na Europa tem procurado se "modernizar" para conquistar a maioria dos eleitores. E, com a crise econômica mundial de 2008, houve a consolidação dessa tendência de "direitização europeia". Isso já ocorreu na crise de 1929, quando os governos de direita ganharam força depois da crise com Hitler na Alemanha e Mussolini na Itália, por exemplo. Calma, isso não quer dizer que a Europa esteja a beira de u m novo nazismo. Não é para tanto! Mas a crise faz com que o eleitorado opte por governos tradicionais, conservadores, com os quais saibam que não haverá mudanças de rumos e tudo seguirá como está e talvez até melhore. De acordo com o escritor e jornalista Álvaro Vargas Llosa, "a

História do Rio Grande do Sul - Os Sete Povos das Missões

     Instrumento importante da Igreja na Contra-Reforma, a Companhia de Jesus foi criada por Inácio de Loyola, em 1534 (oficializada pelo Papa Paulo III em 1540), com o objetivo de "recatolizar" as regiões convertidas ao protestantismo. Sua atuação na América foi marcante, mas estiveram, também, na Índia, China e Japão durante essa época. Na América Portuguesa, a atuação dos jesuítas iniciou-se em 1549 em Salvador - na América Espanhola iniciou em 1610.      Nem sempre os jesuítas eram eficazes em sua conversão dos nativos. Após uma conversão inicial, marcada pelo batismo, muitos guaranis retornavam às suas práticas indígenas não sendo fieis às práticas e costumes cristãos. As reduções, no entanto, serviram à Coroa portuguesa, pois o "adestramento" dos nativos facilitava o acesso de mão-de-obra barata e abundante aos paulistas que tinham grande dificuldade de fazer cativos indígenas. Como eram hábeis agricultores, os tupi-guaranis eram "de grande valor&qu