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Mostrando postagens de outubro, 2011

Política externa do período joanino

Enquanto Dom João VI esteve no Brasil (1808-1821), digamos que ele não tinha muitas condições de entrar em conflitos, pois sua situação não era das mais confortáveis. Administrando seu país de uma colônia para não ser diretamente atacado por Napoleão Bonaparte, D. João foi discreto em seus ataques externos. OCUPAÇÃO DA GUIANA FRANCESA Reflexo da disputa europeia entre Portugal e França, tropas brasileiras ocuparam a Guiana Francesa em 1809 e mantiveram-se nas terras até 1817, alguns anos após a queda de Napoleão. A ocupação foi uma indicação clara de que o conflito que ocorria na Europa não podia ser enfrentado diretamente por D. João, que optou por "lutar" aqui pela América mesmo. BANDA ORIENTAL O atual Uruguai foi palco de disputas por parte do governo brasileiro durante o Império. Em 1815, mesmo conforntando interesses ingleses na região, D. João ordena a ocupação militar da Banda Oriental que acabou sendo anexada pelo Brasil em 1821, quando as terras passaram a ser c

Insurreição Pernambucana de 1817

* Não confundir com a Insurreição Pernambucana que expulsou os holandeses no século XVII. Elas sempre aparecem com alguma referência à data na prova para que seja feita a devida diferenciação. Quando a economia da cana-de-açúcar estava no auge, Pernambuco era o grande centro colonial. Em 1817, dentro do período joanino (quando a Corte Portuguesa estava no Brasil, que era considerado Reindo Unido à Portugal e Algarves), a cana-de açúcar rendia lucros pífios se comparado com a mineração do centro do país. Com isso, a região de Pernambuco estava abandonada e sofria com a estagnação. Assim, a penetração de ideias iluministas, liberais e republicanas acabaram influenciando senhores de terra, padres (por isso, a insurreição também pode ser chamada de "Revolta dos Padres"), militares e comerciantes de Recife. Influenciados por tais ideais, os revoltosos se sublevaram e depuseram o governador de Pernambuco tomando o poder com um governo provisório republicano. O governo durou pou

Período Pombalino (1750-1777)

No auge da crise do sistema colonial, quando a metrópole portuguesa já viam-se esgotando as possibilidades de colonizar eternamente a colônia brasileira, Portugal foi governada pelo Marquês de Pombal, que conseguiu tirar o país do buraco financeiro que vivia e trouxe mais um fôlego para o sistema colonial em decadência. Marquês de Pombal era Primeiro-Ministro do rei de Portugal, Dom José I e tinha plenos poderes para governar. Entre suas medidas: incentivo aos setores agrícolas; criação das Companhias de Comércio; incentivo à criação de "indústrias" coloniais - até serem proibidas por alvará real de 1785 por concorrer com os produtos portugueses; fortalecimento do Absolutismo do rei D. José I; diminuição do poder da Igreja, subordinando o Tribunal do Santo Ofício ao Estado e expulsando os jesuítas das colônias e da metrópole, em 1759, quando confiscou seus bens; redução do déficit da balança comercial portuguesa com a Inglaterra; 1756-1760 (início do período pombalino): -

Economia colonial

PAU-BRASIL Século : XVI Mercado: externo Área de produção: litoral do Rio Grande do Norte ao Rio de Janeiro Mão-de-obra predominante: indígena Sociedade: não chegou a gerar uma sociedade de classes Outras características: sistema de escambo (trocas), utilização de feitorias, arrendamento do lucro a particulares. CANA-DE-AÇÚCAR Século: XVI e XVII Mercado: externo Área de produção: litoral do Nordeste (Pernambuco e Bahia) Mão-de-obra predominante: escravos africanos Sociedade: rural, aristocrata, sem mobilidade social, patriarcal, estratificada e litorânea . Outras características: Propriedade: latifúndio / Produção: monocultura / Circulação: Produção – Brasil; Transporte – Portugal; Comércio – Holanda. FUMO Século: XVII Mercado: externo Área de produção: Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas Mão-de-obra predominante: escravos africanos Sociedade: rural, aristocrata, sem mobilidade social, patriarcal e estratificada. Outras características: usado como moeda de troca no tráfico negreiro. P

Dicas para o ENEM

cuidado com o tempo . O ENEM é uma prova muito longa para um tempo muito curto. Não perca muito tempo em uma só questão. Se você encontrar dificuldade em uma determinada questão, pule para a próxima e retorne no final, se ainda houver tempo. Lembre que todas as questões tem o mesmo peso, o importante é acertar a maior quantidade delas! revisar um pouco antes é sempre válido - antes de entrar para a prova, no dia anterior... a resposta certa é a que responde a pergunta . Por mais óbvio que isso pareça, o ENEM é uma prova de raciocínio e, por vezes, as alternativas apresentam informações corretas, mas que não respondem o que está sendo perguntado. Então, se ficar entre duas ou mais alternativas, leia de novo o enunciado - pode ajudar a decidir a resposta certa. relaxar é muuuuito importante. Então, procure dormir bem na noite anterior, não ingerir alimentos pesados, evite balada na véspera das provas... procure ir bem tranquilo. Vale a pena dar uma última olhada nas postagens sobre a

Os Movimentos Nativistas

Em meados do século XVII, surgiram diversos movimentos regionais de oposição ao domínio luso em terras brasileiras. A insatisfação com a administração da Coroa portuguesa foi manifesta na busca por reformas, contestando do colonialismo - foram os primeiros conflitos de interesse entre os senhores do Brasil e de Portugal, entre a elite nativa e a elite da metrópole. Mas, atenção, esses conflitos não apresentavam projetos de separação política (independência) de Portugal. REVOLTA DE AMADOR BUENO São Paulo, 1641 Amador Bueno da Ribeira era um do homens mais ricos de São Paulo. Político e comerciante, ele entrou em conflito com os jesuítas por causa da proibição dos padres da Companhia de Jesus quanto ao apresamento de índios. Assim, em 1641, a capitania foi palco de revoltas de colonos contra os jesuítas. REVOLTA DOS BECKMAN Maranhão, 1684 A Companhia do Comércio de Maranhão exercia o monopólio comercial na região e esse favorecimento acabou levando os proprietários rurais à rebeli

A crise, a Legalidade, o 11 de setembro e o Vestibular...

Nas últimas semanas, três assuntos dominaram aqui no blog pois acho que eles tenham relevância para o Vestibular desse ano, pela importância dos temas e por serem assuntos recorrentes na mídia nesse ano de 2011. Mas, nunca é demais fazer alguns comentários para direcionar o estudo e lançar mais algumas dicas... Clicando em cima do link é possível ter acesso aos materiais portados e outras fontes para estudo. A crise econômica mundial O assunto continua no topo dos temas que mais dominam os jornais e debates políticos atualmente e é importante entendê-la. Para isso, não podemos deixar de lado suas origens e efeitos nos EUA , na Europa e na " periferia do mundo desenvolvido ". Mas, minha grande aposta de questão é uma comparação entre a crise de 1929 e a atual - semelhanças não faltam. Como a prova é de História, vale sempre relembrar que as crises do capitalismo são cíclicas e é inevitável comparar a crise atual com a Grande Depressão do século passado. Por isso, a parte f