No auge da crise do sistema colonial, quando a metrópole portuguesa já viam-se esgotando as possibilidades de colonizar eternamente a colônia brasileira, Portugal foi governada pelo Marquês de Pombal, que conseguiu tirar o país do buraco financeiro que vivia e trouxe mais um fôlego para o sistema colonial em decadência.
Marquês de Pombal era Primeiro-Ministro do rei de Portugal, Dom José I e tinha plenos poderes para governar.
Entre suas medidas:
- incentivo aos setores agrícolas;
- criação das Companhias de Comércio;
- incentivo à criação de "indústrias" coloniais - até serem proibidas por alvará real de 1785 por concorrer com os produtos portugueses;
- fortalecimento do Absolutismo do rei D. José I;
- diminuição do poder da Igreja, subordinando o Tribunal do Santo Ofício ao Estado e expulsando os jesuítas das colônias e da metrópole, em 1759, quando confiscou seus bens;
- redução do déficit da balança comercial portuguesa com a Inglaterra;
1756-1760 (início do período pombalino): - 1.044.000 libras
1771-1775 (auge do peíodo pombalino): - 248.000 libras
1791-1795 (pós- período pombalino): + 130.000 libras
Com a morte do rei de Portugal, Dom José I, Pombal é afastado do poder (1777) pela nova rainha D. Maria I que acaba anulando diversas de suas medidas, como a permissão de criação de "indústrias" nas colônias e reatando com a Companhia de Jesus e a Igreja.
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