* Não confundir com a Insurreição Pernambucana que expulsou os holandeses no século XVII. Elas sempre aparecem com alguma referência à data na prova para que seja feita a devida diferenciação.
Quando a economia da cana-de-açúcar estava no auge, Pernambuco era o grande centro colonial. Em 1817, dentro do período joanino (quando a Corte Portuguesa estava no Brasil, que era considerado Reindo Unido à Portugal e Algarves), a cana-de açúcar rendia lucros pífios se comparado com a mineração do centro do país.
Com isso, a região de Pernambuco estava abandonada e sofria com a estagnação. Assim, a penetração de ideias iluministas, liberais e republicanas acabaram influenciando senhores de terra, padres (por isso, a insurreição também pode ser chamada de "Revolta dos Padres"), militares e comerciantes de Recife.
Influenciados por tais ideais, os revoltosos se sublevaram e depuseram o governador de Pernambuco tomando o poder com um governo provisório republicano. O governo durou pouco mas procurou colocar em prática o modelo republicano que só no final do século iria vingar no país. Vale lembrar, apenas, que embora republicanos, não estava na pauta desse governo provisório o fim da escravidão (pelo contrário).
A revolta acabou influenciando a população paraibana, que acabou fazendo o mesmo. Mas o governo provisório durou pouco, apenas 74 dias. A repressão ao movimento foi forte, eliminando-o rapidamente, porém o ideal não morreu com a revolta, tanto que vai suscitar outra revolta sete anos depois...
precisa melhorar.
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