Rio Grande do Sul e Goiás estavam resistindo ao veto a Jango. O governador goiano Mauro Borges também era favorável à posse de Jango, mas a situação estava tensa mesmo aqui em Porto Alegre. Brizola resistia, com direito a soldados com metralhadoras nos telhados do Palácio Piratini e da Catedral Metropolitana. Os militares, porém, estavam divididos. Há 50 anos atrás, o com andante do III Exército recebeu uma ordem do ministro da Guerra: “deve compelir i mediatamente o sr. Leonel Brizola a pôr termo à atividade subversiva que vem desenvolvendo [pois] o governador colocou-se fora da legalidade”. A ordem é clara, que faça “convergir sobre Porto Alegre toda a tropa do Rio Grande do Sul que julgar conve niente”, e que “empregue a Aeronáutica, realizando inclusive bombardeio, se necessário”. Isso mesmo, bombardear o Palácio se for preciso, não havia mais espaço para diálogo. Diante da ordem, o general José Machado Lopes, comandante do III Exército, marca uma audiência urgente c
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