O clima no país após o atentado contra Carlos Lacerda era tenso, especialmente para Getúlio que estava no centro do furacão. Na mídia, pululavam denúncias contra Vargas e "provas" indicando sua ligação com o crime. Na prática, nenhuma das "provas" provava nada e muitas delas eram falsas, levianas e enganosas assim como é feito pela mídia atualmente. Porém, é inegável a agitação social que tomou conta do país - muito em especial, o Rio de Janeiro - nos dias que se sucederam ao atentado.
No meio de toda a crise, dezenove generais decidiram entregar a Getúlio o Manifesto dos Generais, um documento no qual pediam a renúncia do presidente. Entre os generais estavam Castelo Branco (um dos que comandou o golpe civil-militar dez anos depois), Juarez Távora e Henrique Lott. No texto, os generais do Exército, "solidarizando com o pensamento dos camaradas da Aeronáutica e da Marinha, declaram julgar, como melhor caminho para tranquilizar o povo e manter unidas as forças armadas, a renúncia do atual presidente da República, processando sua substituição de acordo com os preceitos constitucionais".
Abaixo, capas de jornais nos dias seguintes mostram a tensão que antecedeu o suicídio do presidente...
No meio de toda a crise, dezenove generais decidiram entregar a Getúlio o Manifesto dos Generais, um documento no qual pediam a renúncia do presidente. Entre os generais estavam Castelo Branco (um dos que comandou o golpe civil-militar dez anos depois), Juarez Távora e Henrique Lott. No texto, os generais do Exército, "solidarizando com o pensamento dos camaradas da Aeronáutica e da Marinha, declaram julgar, como melhor caminho para tranquilizar o povo e manter unidas as forças armadas, a renúncia do atual presidente da República, processando sua substituição de acordo com os preceitos constitucionais".
Abaixo, capas de jornais nos dias seguintes mostram a tensão que antecedeu o suicídio do presidente...
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