Pular para o conteúdo principal

O tamanho da dívida dos EUA

Governando um país que ainda não conseguiu reverter os efeitos da crise econômica, Barack Obama tem implorado aos parlamentares de seu país para elevar o teto da dívida e pensar nas medidas necessárias para conseguir cumprir, quem sabe um dia, seu pagamento.
Só para ter uma pequena noção do tamanho trilionário da dívida estadunidense, há uma animação que, apesar de estar em inglês, é de fácil visualização e dá uma amostra da dimensão do problema que, ou Obama resolve ou dá adeus à reeleição. Sim, meus caros, na política é assim que as coisas funcionam. Querem exemplos? Vide as postagens sobre a direita na Europa e a esquerda na América. Ou, vejamos o caso brasileiro (claro, analisando de forma bem simplória!): em 1994, o Plano Real era um sucesso; resultado: um dos criadores da moeda estável se elegeu presidente nesse ano - FHC - e com a moeda ainda estável conquistou a reeleição. Já em 2002, a economia não estava lá essas coisas e Lula consegue, na sua 4ª tentativa, vencer a eleição presidencial. O sucesso da economia e política do ex-metalúrgico não só lhe deram a reeleição como garantiram sua sucessora no poder. Muito disso está relacionado ao bom êxito da economia brasileira na passagem da atual crise econômica mundial que pouco respingou por terras tupiniquins. Ou seja, se a economia vai bem o governo segue. Se a economia vai mal, adeus. Sem mais delongas, segue o link:

http://usdebt.kleptocracy.us/

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A Guerra do Paraguai (1864-1870)

     Antes de falar propriamente do conflito, vamos recordar que o antigo Vice-Reinado do Rio da Prata não sobreviveu como unidade política ao fim do colonialismo espanhol. Com as independências americanas, nasceram, naquele espaço territorial após longos conflitos, a Argentina, o Paraguai, a Bolívia e o Uruguai.  Independências latino-americanas      A República Argentina surgiu depois de muitos vaivéns e guerras em  que se opunham os unitários e os federalistas. Os unitários defendiam um modelo de Estado centralizado, sob o comando da capital do antigo vice-reinado, Buenos Aires. Seus principais defensores eram os comerciantes da capital que, assim, poderiam assegurar o controle do comércio exterior argentino e apropriar-se das rendas provenientes dos impostos alfandegários sobre as importações. Já os federalistas  reuniam as elites regionais, os grandes proprietários, pequenos industriais e comerciantes mais voltados para o mercado interno. Defendiam o Estado descentrali

A Direita na Europa

Se a América Latina tem seguido o rumo a esquerda, a Europa vai à direita. É o que se tem observado com o crescimento dos partidos de direita no Velho Mundo. Em postagem recente, trabalhei os conceitos de esquerda e direita e, sim, eles existem hoje e são perceptíveis. É verdade que a direita na Europa tem procurado se "modernizar" para conquistar a maioria dos eleitores. E, com a crise econômica mundial de 2008, houve a consolidação dessa tendência de "direitização europeia". Isso já ocorreu na crise de 1929, quando os governos de direita ganharam força depois da crise com Hitler na Alemanha e Mussolini na Itália, por exemplo. Calma, isso não quer dizer que a Europa esteja a beira de u m novo nazismo. Não é para tanto! Mas a crise faz com que o eleitorado opte por governos tradicionais, conservadores, com os quais saibam que não haverá mudanças de rumos e tudo seguirá como está e talvez até melhore. De acordo com o escritor e jornalista Álvaro Vargas Llosa, "a

História do Rio Grande do Sul - Os Sete Povos das Missões

     Instrumento importante da Igreja na Contra-Reforma, a Companhia de Jesus foi criada por Inácio de Loyola, em 1534 (oficializada pelo Papa Paulo III em 1540), com o objetivo de "recatolizar" as regiões convertidas ao protestantismo. Sua atuação na América foi marcante, mas estiveram, também, na Índia, China e Japão durante essa época. Na América Portuguesa, a atuação dos jesuítas iniciou-se em 1549 em Salvador - na América Espanhola iniciou em 1610.      Nem sempre os jesuítas eram eficazes em sua conversão dos nativos. Após uma conversão inicial, marcada pelo batismo, muitos guaranis retornavam às suas práticas indígenas não sendo fieis às práticas e costumes cristãos. As reduções, no entanto, serviram à Coroa portuguesa, pois o "adestramento" dos nativos facilitava o acesso de mão-de-obra barata e abundante aos paulistas que tinham grande dificuldade de fazer cativos indígenas. Como eram hábeis agricultores, os tupi-guaranis eram "de grande valor&qu