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Mostrando postagens de fevereiro, 2014

Manifestações na Venezuela e o governo de Maduro

           Interrompemos nossa programação normal para um esclarecimento em meio a tantas baboseiras, quer dizer, equívocos que tem sido espalhados pelas redes sociais na velocidade da luz. Após esse breve esclarecimento, siga com nossa programação normal e a postagem sobre a ditadura argentina. Aviso aos navegantes!      Como dizia Joseph Goebbels (Ministro da Propaganda da Alemanha Nazista): "Uma mentira dita mil vezes, torna-se uma verdade." De fato, se reproduz tanta besteira nas redes sociais, sem qualquer verificação de fontes, aprofundamento teórico ou conhecimento de causa. O único objetivo é cooptar adeptos para um pensamento, em geral, fundamentalista. É o caso das recentes manifestações na Venezuela no qual postagens na Internet reproduzem fotos indicando que o país passa pela pior ditadura dos últimos anos a nível planetário. Menos, bem menos! É esse tipo que cai nos maiores pega-ratões do Vestibular e ENEM pois a banca sabe que boa parte dos candidatos

Peronismo - o vai e vem no poder (parte 2)

           Relembrando nossa última postagem, depois de dois governos, Perón foi deposto pelos militares e com o apoio de diversos setores da sociedade argentina. Foi o fim de Perón na política? Não! Perón é argentino e não desiste nunca! Perón foi duramente criticado por parte da sociedade, mas continuava sendo admirado (e muito) pela outra parte. Então, ainda tem muito vai e vem por aqui... Perón no exílio. E a Argentina?      Após o golpe de 1955, Perón retirou-se para o Paraguai e, de lá, partiu para o exílio em Madrid mas manteve sua influência política na Argentina. No exílio, casou com Maria Estela Martinez (Isabelita) em 1961.      E como ficou a Argentina nos 18 anos em que Perón esteve fora do país?       No golpe de 1955, a opinião dos apoiadores do golpe (e mesmo das Forças Armadas) estava dividida entre iniciar uma ditadura ou restaurar a democracia. Enquanto uma decisão não era tomada, os trabalhadores e anti-imperialistas continuavam desejando o

Peronismo - o vai e vem no poder (parte 1)

     Sim, vamos direto ao ponto pois o Perón já chegou! Depois da última postagem com o contexto histórico e as comparações com outros modelos políticos da América Latina e da Europa, vamos aos governos de Perón: Primeiro Governo Peronista ( 1946-51)        Vitorioso nas eleições, Perón assumiu o poder em  1946 pelo Partido Laborista, um partido criado às pressas para viabilizar sua candidatura à presidência. Extremamente popular, graças à sua atuação na Secretaria do Trabalho, Perón venceu seus adversários de  partidos ideologicamente configurados e de longa tradição histórica. Após assumir,  dissolveu o Partido Laborista e criou o partido  Peronista (oficialmente constituído em 1948).      Na base de sustentação de seu governo estavam a classe operária, parte das camadas médias e dos "sem bandeira" (principalmente  ex- comunistas, ex-anarquistas e ex-sindicalistas). Perón aproximou-se dos dirigentes socialistas, para neutralizar a influência dos comunistas

Peronismo - conjuntura histórica

Avenida Nove de Julho, Buenos Aires, na década de 1930.          Para entender a ditadura argentina e mesmo a atual conjuntura política do país, vamos voltar um pouco no passado e entender a expressão política de Juán Domingos Perón. Conjuntura política      O movimento peronista surgiu num contexto nacional marcado por mudanças nas condições do desenvolvimento econômico. Com a crise mundial de 1929 os países desenvolvidos - compradores de produtos primários - adotaram medidas de corte protecionista, e a Argentina enfrentou dificuldades para colocar seus produtos tradicionais (carnes e cereais), no mercado internacional. Este fato gerou condições para um virtual crescimento interno, propiciando o desenvolvimento da indústria leve. Porém, este processo de lenta industrialização gerou graves tensões com a burguesia agrária, que detinha o poder econômico no país. As oligarquias fundiárias locais haviam organizado um Estado centrado em seus interesses articulado pelo li

Alemanha nazista em fotos

     Passados os concursos, as férias e outras atividades, volto a postar aqui no blog com um post que achei perdido nos meus rascunhos antigos e não podia deixar de publicar...      Nesse ano, sem dúvida, postarei muitas informações sobre o Nazi-fascismo, tema sempre presente no ENEM, nos Vestibulares, nas conversas de bar, nas rodinhas de amigos... e sempre sai cada bobagem, cada equívoco que conduz a erro na hora da prova. Então, tentarei trazer muito sobre o assunto ao longo do ano.      Muitos dizem que Hitler é o grande vilão da História. Eu não acredito que a História tenha mocinhos e vilões. Claro que os atos cometidos durante seu governo são abomináveis, mas só é possível entender e estudar Hitler como fruto de seu tempo.       A Europa vinha de um grande guerra (a 1ª Guerra Mundial) que deixou milhões de mortos e feridos, além de espalhar a destruição material pelo continente.      A Europa precisava de ajuda para a sua reconstrução e Hitler, na Alemanh