Aquele agosto de 1954 ficará para sempre marcado na história do Brasil como o mês em que o presidente "morrera suicidado". E o suicídio de Getúlio completa, hoje, 60 anos. Na véspera de seu suicídio, Getúlio conduziu a última reunião ministerial de seu governo e registrou em sua agenda sua intenção prévia de só sair morto do Palácio do Catete: " Já que o ministério não chegou a uma conclusão, eu vou decidir: determino que os ministros militares mantenham a ordem pública. Se a ordem for mantida, entrarei com pedido de licença. Em caso contrário, os revoltosos encontrarão aqui o meu cadáver. " A nota oficial da Presidência da República, divulgada durante a madrugada do dia 23 para 24 de agosto, indicava a intenção de Getúlio de se licenciar do cargo desde que mantendo-se a ordem e os poderes constituídos, " em caso contrário, persistirá inabalável no propósito de defender suas prerrogativas constitucionais, com sacrifício, se necessário, de sua própria
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