Pular para o conteúdo principal

As Monarquias atuais

Para não pensarmos que a Monarquia está restrita à Idade Moderna - quando os Estados Nacionais se fortaleceram e assumiram um caráter absolutista em muitos países, no qual o soberano reuniu em suas mãos todos os poderes e, em alguns casos, até a religião de seu povo - vale a pena conferir esse link sobre as atuais realezas. O assunto está em voga esse ano em função do casamento do príncipe William e de Kate e pode acabar chamando atenção das bancas do ENEM e da UFRGS para uma possível associação do passado com o presente.
Hoje, a maior parte dessas monarquias é constitucional, ou seja, o rei ou a rainha tem sua atuação restrita pela Constituição nacional que impede atitudes absolutistas. Por isso, a maioria desses países é comandado de fato por um Primeiro Ministro e o rei ou rainha são meras figuras ilustrativas/decorativas. O exemplo mais conhecido é o da rainha Elizabeth da Inglaterra, uma peça simbólica que vale mais como representação da nação do que como símbolo do poder.

http://noticias.br.msn.com/especial/casamento-real/casamentoreal-fotos.aspx?cp-documentid=28215312

Deem uma conferida nas imagens, algumas de rara publicação aqui no Brasil. Ah, e aproveitem para olhar logo pois o msn costuma deixar suas publicações por tempo limitado.

Comentários

Postar um comentário

Comente a vontade... e com respeito, claro!

Postagens mais visitadas deste blog

Povoamento Inicial do Rio Grande do Sul: a Colonização Açoriana

Antes, um parêntese sobre o processo de apropriação de terras       As terras eram concedidas por meio de sesmarias e datas, que eram porções do território entregues pela Coroa aos súditos com a obrigação de povoar e cultivar a terra. Esse sistema, já vigente em Portugal desde 1375, foi estendido às colônias ultramarinas visando garantir o povoamento do território e a delimitação das fronteiras. Foi a partir de 1750 que ocorreu uma certa intensificação das concessões. Aqui no Continente de São Pedro (Rio Grande do Sul colonial) o povoamento geral intensificou-se após 1764. Foi nesse ano que o Cel. José Custódio de Sá e Faria assumiu o governo do Continente com árduas tarefas: estabelecer os açorianos, cumprir a entrega das concessões prometidas, controlar os índios, eliminar a escravidão indígena, capacitar as defesas (construção de fortins no rio Taquari) e fomentar a agricultura (incentivo ao cultivo de trigo e de linho-cânhamo). Devido à invasão espanhola à...

A Direita na Europa

Se a América Latina tem seguido o rumo a esquerda, a Europa vai à direita. É o que se tem observado com o crescimento dos partidos de direita no Velho Mundo. Em postagem recente, trabalhei os conceitos de esquerda e direita e, sim, eles existem hoje e são perceptíveis. É verdade que a direita na Europa tem procurado se "modernizar" para conquistar a maioria dos eleitores. E, com a crise econômica mundial de 2008, houve a consolidação dessa tendência de "direitização europeia". Isso já ocorreu na crise de 1929, quando os governos de direita ganharam força depois da crise com Hitler na Alemanha e Mussolini na Itália, por exemplo. Calma, isso não quer dizer que a Europa esteja a beira de u m novo nazismo. Não é para tanto! Mas a crise faz com que o eleitorado opte por governos tradicionais, conservadores, com os quais saibam que não haverá mudanças de rumos e tudo seguirá como está e talvez até melhore. De acordo com o escritor e jornalista Álvaro Vargas Llosa, "a...

Guerra da Cisplatina

     Quem tem acompanhado a série de postagens sobre a história do Rio Grande do Sul já deve ter notado que é impossível entendê-la dissociada do contexto da Bacia do Prata. É inegável a ligação da região - que hoje equivalem ao Uruguai e a Argentina - à formação histórica do RS. O próprio personagem do gaúcho tradicionalista é um misto de argentino, uruguaio, índio, negro, português e espanhol - não necessariamente nessa ordem. Ou seja, o gaúcho é fruto de toda essa "mistura" cultural, social, étnica e política.      A situação já tumultuada da região ficou mais intensa após a transferência da Corte portuguesa para o Brasil, em 1808. Com a família real no Brasil, a metrópole interiorizou-se na colônia, promovendo maior centralização do poder decisório e acentuou-se a atração exercida pela região da Cisplatina. Antes de mais nada, vamos comparar o território do Brasil de 1709 com o Brasil de 1821, nos mapas abaixo: 1709 ...