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Mostrando postagens de agosto, 2013

Roma Antiga - República

Vamos a segunda questão do Vestibular da UFRGS de 2013. ATENÇÃO: Se você está lendo essa postagem apenas visando o Vestibular da UFRGS de 2014, aviso: analisando os últimos 16 Vestibulares, quando a UFRGS faz questões de Mesopotâmia e Roma em um ano, no ano seguinte faz questões sobre Egito e Grécia OU uma questão de História Antiga (Egito ou Grécia) e uma questão de Pré-História. Portanto, as chances de cair outra questão de Roma no próximo Vestibular é remota. Dito isso, vamos analisar o período republicano da Roma Antiga para responder a questão. Vale lembrar o significado de República, uma palavra de origem latina que significa “coisa pública”. Cabe ressaltar também, para evitar “pega-ratões” que a história política de Roma foi constituída por um período Monárquico, seguido pela República e, por fim, o Império – diferente da História do Brasil. Ao final da monarquia, quem detinha o poder e controlava as instituições políticas eram os patrícios – concentrando o po

O Gigante acordou, fez barulho e deitou novamente em berço esplêndido - parte 2

Os atos de vandalismo e a repressão policial      Antes de tudo, quem praticava vandalismo nas manifestações era uma minoria de pessoas e os que aproveitaram-se da situação para saquear lojas são bandidos (não eram manifestantes!).      O vandalismo só está sendo citado aqui porque aconteceu mas não considero-os como parte das manifestações por ser atitude de poucos. Mas ele precisa ser compreendido no seu caráter contestatório, como exposição aguda da insatisfação popular. É um ato impulsivo, não racional, pois quando depredamos o patrimônio público, os maiores prejudicados somos nós mesmos pois o valor das reparações será retirado do valor pago pela população em impostos.      Porém, não podemos cair no pensamento fortemente disseminado pela mídia (principalmente nas primeiras manifestações) de que manifestante é baderneiro. Alto lá, cara pálida! Manifestante é manifestante. Baderneiro é baderneiro. Ponto final. Qualquer discurso diferente disso é manipulação.  

O Gigante acordou, fez barulho e deitou novamente em berço esplêndido - parte 1

Em 2011, escrevi um texto para meus alunos para finalizar a temática do Absolutismo e encerrar meu estágio. O título era: NÃO SE MUDA O MUNDO OLHANDO PELA JANELA. Dois anos se passaram e, se naquela época, os protestos contra a passagem de ônibus em Porto Alegre reuniam umas 500 pessoas, em 2013, chegaram à marca de 11 mil pessoas. Ok. E o que mudou de lá pra cá? Deixo essa resposta pro final embora, aviso desde já, é a minha visão a respeito. Antes, prefiro esclarecer alguns pontos. Os protestos eram contra o quê ou contra quem?      Digamos que o estopim das manifestações foi o novo aumento de passagens (o reajuste anual) mas, não, não era só por causa dos R$ 0,20 ou R$ 0,10 ou R$ 0,05. Protestos contra o aumento de passagens já ocorriam há anos mas com pouquíssima participação popular nas manifestações. Em 2013, uma série de reivindicações foram incorporadas aos protestos: por maior investimento em saúde e educação, contra os altos gastos com a Copa, por uma reforma