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Mostrando postagens de abril, 2013

Margareth Thatcher, a dama de ferro britânica

Segue um texto bem interessante de Voltaire Schilling Evidentemente que a senhora Margaret Thatcher foi uma das personalidades mais exponenciais dos tempos finais da Guerra Fria. Eleita por três vezes como primeira-ministra da Grã-Bretanha (de 1979 a 1990), fez fama como ultraconservadora e antipermissiva, em qualquer sentido da palavra. Devido ao seu alardeado anticomunismo e anti-sindicalismo militante, o  Jornal Estrela Vermelha , periódico jornal militar soviético, a batizou de  Dama de Ferro . Caiu-lhe bem. Sua ascensão ao poder em 1979 deve ser entendida sob o pano de fundo da reação ao Movimento de 1968 que sacudiu parte considerável do mundo ocidental anos 1970 adentro. Londres e outros centros industriais se viram áreas de infindáveis manifestações de descontentamento. As arruaças estudantis se sucediam aos distúrbios sindicais. A senhora Thatcher contra o Estado de bem-estar social Naquela época pré-Thatcher, durante a desastrosa gestão do

Mais manchetes de jornais sobre o Golpe Militar de 1964

Via  Blog da BR História Depois da revelação de que o governo norte-americano patrocinou, com armas e dólares, a implantação da ditadura de 1964, um pesquisador se deu ao trabalho de coletar e divulgar na internet uma lista das manchetes e editoriais dos principais jornais brasileiros a partir de 1º de abril de 1964. Confira: De Norte a Sul vivas ao golpe “Desde ontem se instalou no País a verdadeira legalidade [...] Legalidade que o caudilho não quis preservar, violando-a no que de mais fundamental ela tem: a disciplina e a hierarquia militares. A legalidade está conosco e não com o caudilho aliado dos comunistas.” Editorial do Jornal do Brasil – Rio de Janeiro – 1º de abril de 1964 “Multidões em júbilo na Praça da Liberdade. Ovacionados o governador do estado e chefes militares. O ponto culminante das comemorações que ontem fizeram em Belo Horizonte, pela vitória do movimento pela paz e pela democracia foi, sem dúvida, a concentração popular defronte ao Palácio da Liberdad

A mídia e o golpe militar de 1964

Por Altamiro Borges Na época do golpe civil-militar de 1964, o imperialismo estadunidense, os latifundiários e parte da burguesia nativa derrubaram o governo democraticamente eleito de João Goulart. Naquela época, a imprensa teve papel destacado nos preparativos do golpe. Na sequência, muitos jornalões continuaram apoiando a ditadura, as suas torturas e assassinatos. Outros engoliram o seu próprio veneno, sofrendo censura e perseguições. Nesta triste data da história brasileira, vale à pena recordar os editoriais dos jornais burgueses – que clamaram pelo golpe, aplaudiram a instalação da ditadura militar e elogiaram a sua violência contra os democratas. No passado, os militares foram acionados para defender os saqueadores da nação. Hoje, esse papel é desempenhado pela mídia privada, que continua orquestrando golpes contra a democracia. Daí a importância de relembrar sempre os seus editorais da época: O golpismo do jornal O Globo “Salvos da comunização que celere